Postado por Angelim em 26/08/2006
Chegou a hora de pindurá as panela na beira da carroça, montá o Valente e vortá pras Gerais.
É tanta felicidade. Tô num momento muito bão da minha vida. Espero que continue miorando. Até a Lua, hoje me vê. Antes ela ficava lá no arto, sem sabê que iluminava meus caminho. Mas num ponteio de viola, consegui chegá até lá em cima e conversá com ela.
É muito sentimento bom. Mas vai ficá um sodade danada dos amigo aqui do sul. Esse Rio Grande, tão belo, tão acolhedô. Tanto ensinamento e tanto aprendimento. Esses dia eu terminei de lê um conto do Guimarães Rosa onde ele escreveu que “...cada um que se vai, foge com um pouco da gente...”. Só tenho que completá a frase, porque cada um que fica, segura um pouco da gente tamém. E é esse pouco que prende nóis nos amigo. Essa parte que eles guarda bem guardadinha, pra modi a gente lembrá que tem gente que bem qué a gente.
Então vamo lá comê um churrasco e tomá um úrtimo chimarrão com os amigo. Como disse uma cumadre aqui do sul, “não importa se a água tá quente, o importante é o valor social do chimarrão”. E é verdade. Proseá e chimarreá. Estreita as amizade, que tanto valor tem na vida.
Levo a sodade. Levo a amizade. Vô feliz. Tá na hora.
Té!
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