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Das Curvas do Rio
por Marisa Dwir*
Sentada a beira do rio
Bem na curva desse rio
Com o sol a se deitar
A saudade invade o peito
E você, não tem mais jeito
Apesar do despeito
Minha alma é seu lugar
Já finda o dia
A água mansa caminha
Por entre as curvas do rochedo
Minha cabeça vacila
Turvas memórias me guiam
Misturam as curvas do rio
Com seu dorso em desalinho
No imaginário do medo
Na paz que a natureza propõe
De mim você só dispõe
A seiva do ser já sorvido
O pássaro seu canto entoa
E eu, altivo na proa
De sonhos inteiro rendido
Entôo um canto comigo
E sigo feliz no meu mundo
*Marisa Dwir é Cantora, Música, Escritora, Documentarista e dotada de uma voz com uma doçura capaz de acalmar as tempestades da alma.
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