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Sarmo Vinte e Treis

por Carlos Alberto Rodrigues Alves*

O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros córgos de águas carmas
Inda que eu tenha que andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhadas do capeta
não careço tê medo de nada
a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia 
na frente de tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia 
quando a gente tivé mais-prá-lá-do-que-prá-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô 
pra inté nunca mais se acabá...

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*Carlos Alberto Rodrigues Alves é Conselheiro do Conselho Estadual do Paraná, Teólogo , Músico, Violeiro e Professor Universitário em Curitiba/PR.

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