top of page
Buscar

De Serra a Cerrado

Foto do escritor: Angelim .Angelim .

Postado por Angelim em 13/09/2008


Esse Brasil é grande por demais. Quando amontei meu cavalo Valente e saí riscando estrada rumo norte, fui passando por tudo que é tipo de paisage. Caminhada começada no coração da Mantiqueira, serra verde de mata densa. Fui abrindo porteira e acordando o gado de muita fazenda que ficava no caminho. De tralha na mão não tive medo, palavra que não conheço forma.


Passei por rio largo, laranjeira, canavial e muito chão batido. Eu já vi terra grande, mas esse nosso canto é do tamanho do mundo.


Aqui tudo é muito diferente de onde eu vim. Uma planitude sem fim. Os óio não faz curva pra ver longe e o gado não cansa. Anda sempre reto. A gente não vê aquelas curva de boi subindo serra, eles fica tudo enfileiradinho que’nem moirão de cerca.


Na chegada a cidade tava amarela. As folhage não via água fazia dias, o que é uma vista diferente pros que vêm de outras banda. Hoje tá tudo cinza pela secura ainda maior. Meu fiel cão Banjo não anda muito. Fica quietinho debaixo de uma mangueira olhando pra cima sem entender porque o céu é só azul e nuvem não faz graça de aparecer.


Mas todo canto tem seu encanto. A lua cheia aqui nasce como se fosse um sol de tão grande. Tem ipê de toda cor. Amarelo, branco, rosa. Tem paredão de terra, que não é serra, mas tenta ser. Pedaço grande e alto de chão que abraça a barra da cidade. É bonito demais da conta.


A sôdade das Gerais e do meu povo é muito grande. Mas de serra a cerrado eu vim certo de meus passo e posso dizer, com certeza certa, que tô feliz. Aqui nesse recanto sem chuva encontrei água da vida. Aqui encontrei minha flor.


Té!

1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


  • Branca ícone do YouTube
  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Twitter Branco
  • Ícone do Linkedin Branco
  • Ícone do Instagram Branco

© 2025 por Angelim

Porteira aberta desde 14 de novembro de 2008

bottom of page